Roberto Covolan obteve seus títulos de Mestre em Física (1985) e Doutor em Ciências (1989) no Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com trabalhos em física de partículas na área de fenomenologia hadrônica a altas energias. Após um período de pós-doutoramento (1989-1990) no Departamento de Física Teórica da Università degli Studi di Torino (Turim, Itália), assumiu a posição de professor assistente no IFGW-Unicamp para desenvolver estudos sobre radiação cósmica e física das partículas elementares. Durante o período de 1995-1996, esteve na Rockefeller University (Nova York, EUA) como “guest investigator” fazendo parte do Laboratório de Física Experimental de Altas Energias. A partir do ano 2000, trabalhou na organização e criação do curso de bacharelado em Física Médica, na Unicamp, curso aprovado e em funcionamento desde 2003. Nessa mesma época (ano 2000), passou também a desenvolver atividades como colaborador do Laboratório de Neuroimagem (LNI), da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, visando desenvolver estudos sobre dinâmica cerebral através de ressonância magnética funcional. Juntamente com pesquisadores do LNI, lançou a proposta que resultou no Programa CInAPCe, aprovado pela FAPESP (www.fapesp.br/cinapce/). Durante licença sabática (2002-2003), realizou estágio em Boston, EUA, na condição de “visiting scientist” junto ao Massachusetts General Hospital e “visiting associate professor” junto à Harvard University. Durante esse período, realizou estudos funcionais multimodais, combinando as técnicas de tomografia óptica e ressonância magnética funcional. De volta à Unicamp, criou, em 2005, um novo grupo de pesquisa no IFGW, o Grupo de Neurofísica, que coordena desde então. Foi um dos organizadores, em 2004, do projeto Centro Multimodal de Neuroimagem para Estudos em Epilepsia , através do qual a Unicamp estará inserida no Programa CInAPCe da FAPESP. Em 2010, em colaboração com pesquisadores de outras quatro instituições, o Prof. Covolan foi um dos responsáveis pelo lançamento do Projeto DesTINe (Desenvolvimento de Tecnologias de Informação para Neurologia).