Luz ultra violeta

A luz que nós percebemos inclui comprimento de onda entre 400 700 nm. No final da onda situa-se a faixa de infravermelho (IR), e no final da onda curta, a faixa Ultra violeta (UV).

Os efeitos fisiológicos variam acima de faixas de onda . Nós sentimos a presença da radiação IR meramente como calor.
O efeito do calor é consideravelmente reduzido na faixa visível, onde o efeito da luz torna-se mais pronunciado.
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Efeitos fisiológicos da radiação UV
Concomitantemente a um aumento na energia e uma diminuição no comprimento de onda, ha um aumento na ocorrência de reações químicas desencadeadas pela radiação UV. Aplicado a tecidos vivos, há um aumento nos efeitos fisiológicos. Inicialmente, observações puramente empíricas de vários efeitos  fisiológicos levaram a classificação da radiação UV em A,B, e C.
Faixa UVA ( comprimento de onda 320 – 400nm)
Causa bronzeamento direto da pele com eritema fraco, ou sub queimadura. A reação máxima do eritema é atingida em 72 horas, após exposição ao sol. Havendo exposição contínua, não somente se acelera o envelhecimento da pele, mas também ocorre implicação carcinogênica.
Faixa UVB (comprimento de onda 280 – 320 nm)
Causa resposta de eritema e, em associação, bronzeamento indireto da pele. Sob irradiação intensa e frequente, o UVB pode produzir carcinomas de pele. (reação máxima dá-se de 6 a 20 horas, após exposição)
Faixa UVC ( comprimento de onda 100 – 280 nm)
Esta parte do espectro solar não alcança a terra, ja que os comprimentos de onda  abaixo de 290 nm, são absorvidos pela camada de ozônio da atmosfera. A radiação UVC é germicida e mostra-se altamente danosa à pele humana, devido ao seu alto teor de energia.
CUIDADO !!! Algumas lâmpadas usadas como bactericida ( por ex. lâmpadas de mercúrio) emitem linhas nestas faixas e geralmente não possuem qualquer aviso de manuseio !!!
Com o passar do tempo, essa relativamente grosseira classificação de radiação UV, em faixas A,B, e C demonstrou ser insatisfatória . Com a ajuda de radiação monocromática, gerada artificialmente, vários pesquisadores investigaram a atividade do eritema, como uma função de comprimento de onda de radiação, numa intensidade constante.
Foi descoberto que a pele apresentou um eritema particularmente marcado, em exposição à radiação de comprimento de onda de 297 nm  ( O mercúrio emite este comprimento de onda) .
As medições de intensidade de radiação forneceram evidência numérica que apoiaram o fato, é muito notório, que a radiação solar parece ser muito mais forte , tanto em regiões montanhosas como naquelas mais ao sul onde o bronzeado é mais intensivo, mas o risco de queimadura solar é maior.
Isto ocorre porque a intensidade de radiação que alcança a terra depende não somente do comprimento do seu curso desde o sol, mas tambem do comprimento do seu curso através da atmosfera terrestre: Quanto maior a distância percorrida através da atmosfera, mais baixa a intensidade da radiação do UV.
Nas áreas montanhosas ou na superfície do mar, uma grande proporção de radiação UV é refletida pela água ou pela neve, de modo que nesses casos a radiação incidente, direta, real, é acompanhada por uma alta quantidade de radiação indireta, por exemplo, radiação UV refletida.  Esta é uma das razões porque a queimadura do de sol pode ocorrer consideravelmente mais rápida , nas montanhas ou no mar.
A dependência de intensidade de radiação, em relação à distância  por que passa através da atmosfera, tambem explica a observação de que a intensidade de radiação UV aumenta em cerca de 20% para 1000 mts de aumento de altitude.