ESTEREOSCOPIAÉ a maneira mais antiga de ver registros e desenhos em verdadeira terceira dimensão, com relevo saíndo do plano da figura. Temos feito desenvolvimentos em visualização estereoscópica, de varias maneiras, como técnica clássica e por meio de tela difrativa, no caminho de se obter o registro e a reprodução holográfica sem necessitar de láser. A estereoscopia consiste em registrar duas vistas de uma cena, com a câmara nas posições correspondentes ao olho esquerdo e direito. Por diversas maneiras pode-se fazer com que depois cada olho veja exclusivamente a cena que lhe corresponde. Parece fácil mas desde que tirar um simples fotografia não o é tanto, no caso 3D, pela desadaptação que o estéreo impõe, requer de muita prática e critério.
Visão binocular Note a diferença de distâncias na retina entre a representação de dois pontos de um objeto. No caso, no olho direito a distância é pequena, no esquerdo é bem maior. Isto é consequência da profundidade Z entre os pontos A e B do objeto. | Par estéreo. Note como a ponta da régua está em posição diferente a respeito do rosto (compare com o nariz) em cada vista. Isto acontece por estar ela bem a frente do rosto. |
ANAGLIFO (BICOLOR) A filtragem por meio de tintas e papéis celofane coloridos é uma das mais antigas e práticas maneiras de se fazer estereoscopia. Acostuma-se chamá-la de “anaglífica”, mas sería mais fácil de chamá-la “bicolor”. A pesar de sua aparente simplicidade deve ser realizada com muito cuidado, tanto na seleção das tintas, que são especiais, como a dos filtros dos óculos (não serve papel celofane brasileiro) e o posicionamento dos elementos da imagem. A presença de qualquer imagem parasita estraga o efeito e incomoda ao observador. Esta técnica é usada em revistas e jornais. Em maio de 1999 apareceu nos jornais “O Estado de São Paulo” e “Folha de São Paulo” mas sem dar chance para o público aproveitar os óculos que estava recebendo. Já foi usada no cinema, mas não pode ser usada na televisão analógica porque o sistema de vídeo composto mistura as cores. Pode ser muito bem utilizada nos televisores digitais atuais e nos monitores de computador, ou projetando desde o computador a projetores de multimídia do tipo LCD. Temos realizado fotos e cenas de vídeo estereoscópicas (“pares estéreo”) que foram convertidas para observação anaglífica. Observe que na maioria dos casos é possível reter parte da cor nas imagens Vejamos um exemplo:
Primeiro filme 3D brasileiro
Matérias sobre o ator Luís Otávio Burnier: – Biografia – Biografia em vídeo pela EPTV – Reportagem EPTV junto a Lunazzi, pelo Encontro_Tecnologia Óptica e Teatro_1988– Texto dele sobre historia do palhaço– Sobre ele e sobre Denise Stoklos– Sobre um livro escrito por ele |
Coloque seu óculos bicolor!Use óculos coloridos para 3D vermelho no olho esquerdo e um azul–verde ou um azul ou um verde no olho direito. Deve usar acetato colorido específico, que pode solicitar aoProf. Lunazzi. | Na foto: aluno de ensino médio de escola pública que trabalhou no projeto pelo programa PIC Jr da UNICAMP.Saiba como fazer estéreo com uma câmera só: Em cenas estáticas ou em Cenas dinâmicas e até vídeo como a foto acima. Veja um breve vídeo feito em 2010 adaptando a filmadora a 3D por meio de espelhos Veja um guia para a construção de óculos bicolor Se não faz porque sugerimos, faça porque a NASA sugere |
Foto realizada com uma única câmera, em duas exposições. |
Grupo de teatro Serafín Teatro
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